Câncer de bexiga: doença pouco falada, mas que merece atenção como qualquer outra
O câncer de bexiga não está tão em pauta quanto o câncer de pele, mama, ovário, pulmão e próstata, mas é tão prejudicial ao paciente quanto qualquer um dos tipos citados anteriormente e tem registrado um aumento no número de casos no Brasil. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número de diagnósticos da doença entre homens e mulheres no país foi de mais de 10 mil, desde 2020.
Essa doença basicamente afeta as células que revestem as paredes internas da bexiga, cujo órgão que tem como função armazenar a urina antes que ela seja eliminada pelo organismo, provocando alterações em seu funcionamento regular.
O câncer é causado geralmente pelo consumo de tabaco, exposição inadequada a produtos químicos e baixo consumo de líquidos, e atinge em sua grande maioria homens brancos entre os 60 e 70 anos.
Os sintomas mais comuns da doença são sensação de ardor e necessidade frequente de urinar, sangue na urina, dores pélvicas e até mesmo perda de apetite. Porém, quando o câncer está em seu estágio mais avançado, o paciente pode sofrer com protuberância na pelve, mudança nos hábitos intestinais, inchaço nas pernas, febre e anemia.
O diagnóstico pode ser feito com um nefrologista ou urologista através de exames de urina e de imagem. Já o tratamento irá depender do grau de evolução da doença em cada paciente, mas algumas das opções incluem cirurgia, quimioterapia e radioterapia. O câncer de bexiga pode ser agressivo e preocupante, por isso implementar pequenas mudanças no estilo de vida podem reduzir os riscos da doença, como parar com o uso de cigarros, aumentar o consumo de água, manter uma dieta equilibrada e uma rotina de atividades físicas.
Cuide-se, cancer de bexiga é coisa séria!